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Consumo elevado de arroz é associado a menores índices de obesidade

Estudos revelam uma conexão surpreendente entre dietas baseadas em arroz e saúde metabólica.

Pesquisadores em todo o mundo estão observando uma tendência fascinante: países com alto consumo per capita de arroz tendem a apresentar menores índices de obesidade em comparação com aqueles onde o arroz não é um alimento básico. Este padrão intrigante sugere que a integração do arroz nas dietas diárias pode desempenhar um papel significativo na manutenção de um peso corporal saudável.

O arroz, um dos cereais mais consumidos globalmente, é a base alimentar de várias nações, especialmente na Ásia. Países como Japão, Coreia do Sul e China, conhecidos por seu elevado consumo de arroz , apresentam índices de obesidade significativamente menores do que países ocidentais, onde dietas ricas em gorduras e açúcares processados prevalecem.

Segundo os dados disponibilizados no site do United States Department of Agriculture (USDA), em 2022 foram consumidas 519,2 milhões de toneladas de arroz beneficiado, sendo a população asiática a maior consumidora. Dentre os países asiáticos os destaques em quantidade consumida são: China (156,4 t), Índia (110,45 t), Vietnã (21,50 t) e Tailândia (12,8 t). Nas Américas, as distinções em consumo, em primeiro e segundo lugar, são para o Brasil e os EUA, respectivamente.

Assim como na Ásia, o arroz é um produto importante na economia de muitos dos países latino-americanos e faz parte da dieta da população, como nos casos do Brasil, Colômbia e Peru. Também é um produto importante no comércio internacional, como no Uruguai, Argentina e Guiana, como exportadores, e no Brasil, México e Cuba, como importadores.

Especialistas em nutrição apontam que, além de ser uma fonte rica em carboidratos, o arroz pode contribuir para a saciedade, o que ajuda a controlar o consumo calórico geral. Além disso, dietas tradicionais baseadas em arroz frequentemente incluem uma variedade de vegetais, frutas e proteínas magras, promovendo um equilíbrio nutricional.

Esta descoberta abre caminho para novas pesquisas sobre como as dietas baseadas em arroz podem ser adaptadas e implementadas em outras culturas para combater a crescente epidemia de obesidade. Enquanto isso, a recomendação para indivíduos e famílias é de explorar maneiras de incorporar o arroz, juntamente com outros alimentos nutritivos, em suas dietas, visando o bem-estar e a saúde a longo prazo.

Fonte: https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/arroz/pre-producao/socioeconomia/importancia-economica-e-social

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